AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NO ACOMPANHAMENTO DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Palavras-chave:
Violência de gênero, Psicologia, Saúde mentalResumo
O presente estudo teórico, apresenta a complexa relação entre a atuação psicológica com mulheres que sofrem violência e o que se tem garantido legalmente a estas. O artigo se propõe a cooperação na reflexão e entendimento dos direitos sobre o assunto, bem como indica caminhos legislativos e de serviços para atendimento de mulheres em situação de violência doméstica, levando informações sobre os direitos e diretrizes de acolhimento e intervenções. O método utilizado foi pesquisa bibliográfica e documental. e reflexões sobre a relação entre Psicologia e os estudos de gêneros. Consideramos que há um caminho a ser percorrido para que a Psicologia seja protagonista neste campo e que a desconstrução da hierarquia de gênero e seus efeitos violentos é uma tarefa de todos os profissionais envolvidos nesta demanda.
Referências
BARBOSA, L. B, DIMENSTEIN, M., & FERREIRA LEITE, J. (2014). Mujeres, violencia y atención en salud mental: cuestiones para (re)pensar la acogida cotidiana de los servicios. Avances en Psicología Latinoamericana, 32(2), 311–322. https://doi.org/10.12804/apl32.2.2014.09
BARRETO, D. J. A (in)visibilidade dos prazeres, das sexualidades e dos gêneros e a parresia na formação queerizada em Psicologia: narrativas de outras perspectivas e experiências docentes Tese de doutorado. Assis-SP, 2016.
BRASIL. Lei 11340 de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências, 2006.
CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2024. Brasília: Ipea; FBSP, 2024. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/14031
LEÃO, Y. D. ([s.d.]). JusBrasil. Recuperado 8 de junho de 2024, de https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-dignidade-da-pessoa-humana-em-face-da-violencia-contra-a-mulher/1346146153/amp
LUNA, S. V. de. Planejamento de Pesquisa: Uma Introdução. São Paulo: EDUC, 2011.
MARCONI, M. de A; LAKATOS, E. M.. Fundamentos de Metodologia Científica. 8 ed. São Paulo: Atlas. 2017.
MELO, W. Nise da Silveira: Pioneiros da Psicologia Brasileira. Conselho Federal de Psicologia e Imago; Rio de Janeiro, 2001.
NARVAZ, M. G. A (in)visibilidade do gênero na Psicologia acadêmica: onde os discursos fazem (se) política. Tese de doutorado. Porto Alegre- RS, 2009.
NUERNBERG, A. H. Gênero no contexto da produção científica brasileira em Psicologia. Tese de doutorado. Florianópolis-SC, 2005.
SAFFIOTI, H. I. B. (1994). VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO BRASIL ATUAL. Estudos feministas, 443–461. http://www.jstor.org/stable/24327190
SILVA MENDES, R. P. (2011, março 11). O papel da mulher na sociedade. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm
SPOSITO, S. E. Homossexualidades na Psicologia: da despatologização à luta por direitos. Tese de doutorado. Unesp/Assis, 2015.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL- STF. ([s.d.]). Jus.br. Recuperado 8 de junho de 2024, de https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoPublicacaoTematica/anexo/protecao_da_mulher.pdf
TEIXEIRA-FILHO, F. S. Psicologia e Teoria Queer: das identidades aos devires. Tese de Livre-docência. Assis, 2013.
